quinta-feira, 8 de novembro de 2007

1) Defina com suas palavras o que são temas geradores:
R: Temas Geradores são temas que partem do interesse da criança. Podem ser sugeridos pelos pais, professores, pela escola e, principalmente, pelas próprias crianças, desde que sejam de interesse delas e sejam significativos.

2) Descreva os dois temas apresentados na seleção de temas geradores:
R: a) Temas Cíclicos: São os temas que se repetem periodicamente. Por exemplo, de ano em ano, como o dia das crianças. São festas, eventos e comemorações. Outros temas que podem surgir são a Copa do Mundo, que acontece apenas a cada 4 anos, um eclipse ou outros temas que não acontecem tão freqüentemente, mas nem por isso deixam de ser cíclicos.
b) Temas gerados pelas crianças, suas famílias, professores e outros profissionais da escola: Surgem das situações do dia-a-dia das crianças, de suas relações com o mundo físico e social, dos acontecimentos especiais ou dos problemas existentes no seu contexto de vida. A identificação desses temas pode se dar através da observação das crianças, de conversas e brincadeiras com elas, ou, ainda, em reuniões com os pais e entre os educadores, etc. São temas: O homem e suas diferenças, o trabalho, a família e a cidade e o campo.

3) Explique cada uma das diretrizes e a serem adotadas no desenvolvimento dos temas geradores:
R: 1) Permitir sempre a manifestação da curiosidade infantil, conciliando os interesses individuais de certas crianças com o tema explorado: Deve-se permitir que a criança participe e dê sua opinião sempre. Em uma única turma podem existir diferentes níveis de interesse sobre um determinado tema, por isso, deve-se variar os subtemas tratados.
2) Quebrar preconceitos, evitando a imposição de modelos abstratos: Deve-se fazer com que as crianças compreendam que nossa sociedade é heterogênea, ou seja, somos todos diferentes. Por exemplo, ao tratar do tema “trabalho”, deve-se valorizar não só as atividades intelectuais, mas também as manuais, que muitas vezes são desmerecidas.
3) Imprimir aos temas uma visão flexível e ampla, e ao mesmo tempo contextualizada: esse ponto é importante porque o dinamismo do currículo e a compreensão das crianças dependem dele. Exemplo: ao trabalhar o tema “índio”, deve-se situá-lo historicamente, explorando fatos concretos, costumes e problemas reais e inserindo-o, ainda, num tema mais geral que é o das etnias e da diversidade cultural.
4) Garantir a criticidade e a criatividade no tratamento dos temas: Deve-se tomar cuidado com os valores passados às crianças. Antes de romantizar algum tema, deve-se refletir sobre ele criticamente, para não passar informações erradas ou acríticas, levando em conta a realidade das crianças. Por exemplo, ao trabalhar o tema “polícia”, não se deve simplesmente pintar a polícia como perfeita e salvadora. Deve-se pensar criticamente sobre o tema e ensinar as crianças a fazê-lo também, não passar valores infundados.
5) Favorecer o acesso das crianças aos conhecimentos científicos em jogo nos diferentes temas: essa diretriz é importante para que a exploração do tema não se resuma à experiência direta e ao senso comum. No entanto, deve-se levar em consideração as hipóteses explicativas que as crianças dão. Deve-se equilibrar o desafio e o incentivo à descoberta com a intervenção e o fornecimento de informações.
6) Variar a duração dos temas de acordo com a sua amplitude e com o interesse da turma: Os temas podem durar de uma a várias semanas, dependendo de sua abrangência e outros fatores. O tema “escola”, por exemplo, pode ser desenvolvido por mais tempo, se as crianças são novas, se é sua primeira experiência escolar ou mesmo se há novidades e mudanças em relação ao ano anterior que devem ser exploradas. Um tema que pode gerar muitos subtemas é o “trabalho”, que deverá ter duração maior. No entanto, deve-se impedir que o tema se prolongue indefinidamente, causando desgaste no grupo.
7) Articular as diferentes áreas do conhecimento em função e no interior do tema: deve-se, enquanto trabalha o tema, ampliar os conhecimentos já existentes das crianças, trabalhando comunicação, matemática, ciências e outros.

Escolha um tema e elabore um plano de aula no modelo do tema gerador:
TEMA: Animais
Conhecimento Social
O mundo animal
Características dos animais (costumes, habitat, etc)
Animais domésticos
Animais selvagens

Conhecimento Natural
Características físicas
Necessidades
Reprodução e conhecimento das etapas da vida dos animais
Herbívoros, carnívoros, onívoros

Conhecimento Lógico-Matemático
Tamanho
Igualdades e diferenças
Classificação (por raças, costumes, habitat, hábitos alimentares, etc)

Conhecimento Línguistico
Sons dos animais
Descrição dos animais
Músicas e brincadeiras
Narração e produção de histórias
DramatizaçõesDesenhos
DIRETRIZES

Grupo 1
O tema gerador visa às necessidades e interesses das crianças e ao mesmo tempo deixa claro os objetivos do adulto.

Grupo 2
O professor saindo do senso comum favorece o desenvolvimento da criança incentivando a descoberta e fornecendo informações.

Grupo 3
Originam-se de festas, eventos ou comemorações periodicamente celebradas ligadas ou não ao cotidiano da criança.

Grupo 4
A atenção dada a criança gera em si um maior interesse deixando o grupo manifestar suas opiniões é possível variar os subtemas tratados.

Grupo 5
Quebrar preconceitos é levar a criança a compreensão de diferentes valores que há na sociedade.

Grupo 6
Devemos colocar nos temas uma visão maleável e abrangente, que tenha contexto ao mesmo tempo.

Grupo 7
Os temas cíclicos devem ser trabalhados de forma crítica, criativa e significativa, evitando passar valores acríticos.

Grupo 9
O professor deve escolher um tema transformador, não desgastando os alunos assim variando a sua duração.

Grupo 10
O tema é o “fio” que conduz e organiza conhecimento que articulam em torno dos temas.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Introdução:

As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, etc.
As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso.
Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil.

Presença das Artes Visuais na Educação Infantil:
Idéias e práticas correntes.

A presença das Artes Visuais na Educação Infantil, com o tempo, mostra o desencontro entre teoria e a prática. Em muitas propostas as Artes Visuais são vistas como passatempos sem significado, ou como uma prática meramente decorativa, que pode vir a ser utilizada como reforço de aprendizagem em vários conteúdos.
Porém pesquisas desenvolvidas em diferentes campos das ciências humanas trouxeram informações importantes sobre o desenvolvimento da criança, em seu processo criador e sobre as artes das várias culturas. Essas informações trouxeram uma enorme contribuição para a valorização da produção infantil, mesmo assim a revolução que admitia a necessidade e a capacidade da expressão artística, virou “um deixar fazer” sem intervenção, onde a criança não evoluía muito.
Questionando a visão da livre expressão em que educação artística era automática nos processos de desenvolvimento, surge um movimento que constatou que este desenvolvimento artístico é resultado de formas complexas de aprendizagem.
A arte, desde cedo, influência a criança através de sua cultura, apesar de ser possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das crianças, seus trabalhos revelam: o local, a época histórica em que vivem suas oportunidades e idéias.
A criança tem sua própria visão, idéias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico; por meio de vários aspectos; fazer artístico que é a exploração, apreciação que é percepção do sentido que objeto propõe e da reflexão que é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala.
O desenvolvimento da imaginação, expressão, sensibilidade entre outras podem vir a ocorrer na arte.

A criança e as Artes Visuais

O Trabalho com as Artes Visuais na Educação Infantil é muito importante, no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas do conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa, que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser trabalhadas de forma integrada, favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças.
No processo de aprendizagem em artes visuais a criança traça um percurso de criação e construção individual. E no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do conhecimento em artes visuais acontece. No decorrer deste processo, o prazer é o domínio do próprio fazer artístico, da simbolização e da leitura de imagem. Os símbolos apresentam o mundo sócio-cultural. E através da pintura, moldagem, construção tridimensional, colagens etc. O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.
Essa passagem é possível graças as interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas.
Na garatuja a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície. No decorrer do tempo, as garatujas que refletiam sobre tudo o prolongamento dos movimentos rítmicos de ir e vir transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação e podem estar se referindo os objetos naturais, objetos imaginários, ou mesmo a outros desenhos.
Enquanto desenham ou criam objetos também brincam de “faz-de-conta” e verbalizam narrativas que exprimem suas capacidades imaginativas. Ela cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.

Objetivos

Crianças de 0 a 3 anos

A instituição deve organizar sua prática em torno da aprendizagem em arte, garantindo oportunidades para que as crianças sejam capazes de:
· Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressões artísticas;
· Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

Crianças de 4 a 6 anos

Para esta fase, os objetivos estabelecidos deveram garantir oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

· Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;
· Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.

Conteúdos

Os conteúdos são organizados em dois blocos que visam oferecer visibilidade as especificidades da aprendizagem em artes.

Primeiro bloco: “o fazer artístico”

Crianças de 0 a 3 anos

· Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de meios como tinta, água, areia e de variados suportes gráficos, como jornal, papelão, madeiras etc.
· Exploração e conhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas.
· Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes.
· Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo.

Crianças de 4 a 6 anos

· Criação de desenhos, pinturas, colagens, moldagens a partir da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura e exploração utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, e modelar.
· Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes, necessários para o fazer artístico.
· Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.
· Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala.
· Respeito e cuidado com os objetos, produzir individualmente e em grupo.
· Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral.

Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”

Crianças de 0 a 3 anos

· Observação e identificação de imagens diversas.

Crianças de 4 a 6 anos

· Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema etc.
· Apreciação das suas produções e das doa outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos na linguagem plástica.
· Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contrastes, luz, texturas.
· Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos.
· Apreciação das Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais.

didática

Crianças de 0 a 3 anos

· Nesta faze o que tem valor pe a utilização de instrumentos, materiais e suportes diversos, como lápis, pincéis, tintas, papéis, cola, etc; para a prática da arte, a partir do momento em que as crianças tenham condições motoras para o manuseio. As atividades devem ser bem dimensionadas e delimitadas no tempo.
· Quanto à apreciação de imagens, deve-se proporcionar o maior número de materiais variados possível e que tenham significado para a criança.
Crianças de 4 a 6 anos

· Para que as crianças nesta faixa etária possam criar suas produções, o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns procedimentos ligados aos materiais utilizados, os diversos tipos de suporte e par que possam pensar sobre os resultados obtidos.Sendo assim o trabalho deve ser organizado de forma a oferecer para as crianças a possibilidade de contato, uso e exploração de materiais.
· Nesta fase ao trabalhar com leitura de imagens é importante elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse da criança.

Organização

Organização do Tempo

Deve-se respeitar as crianças em relação ao seu ritmo e interesse pelo trabalho, tempo de concentração, o prazer na realização, o professor deve ficar atento para redimensionar as atividades, em relação ao tempo ou própria atividade.
Pode ser apontadas três possibilidades de organização: atividades permanentes, as seqüenciais e os projetos.

Organização do Espaço

A organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e sua disposição no espaço são determinantes paro o fazer artístico.

Avaliação

A avaliação tem que buscar entender o processo individual de cada criança, afastando julgamentos como feio ou bonito, certo ou errado, que assim sendo utilizados não auxiliam no processo educacional, os educandos devem ser observados constantemente e as observações registradas.
Em Artes Visuais a avaliação deve ser feita através de processos que tem como caráter de análise e reflexão sobre as produções das crianças, ou seja, a avaliação para criança deve especificar suas conquistas e as etapas do seu processo criativo.

Crianças de 0 a 3 anos

A avaliação é feita pela exploração de diferentes materiais e também de possibilidade de expressar-se por meio deste.

Crianças de 4 a 6 anos

Utilizam os desenhos, a pintura, a modelagem e outras formas de expressão plástica para representar, expressa-se e comunicar-se.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Música

O objetivo da música para crianças de 0 à 3 anos é OUVIR, PERCEBER E DIFERENCIAR OS DIVERSOS SONS ATRAVÉS DA BRINCADEIRA, IMITAÇÃO E REPRODUÇÃO MUSICAL.
Já para crianças de 4 à 6 anos o objetivo é basicamente EXPLORAR E IDENTIFICAR ELEMENTOS DA MÚSICA, PERCEBER, EXPRESSAR SENSAÇÕES, SENTIMENTOS E PENSAMENTOS UTILIZANDO COMPOSIÇÕES E INTERPRETAÇÕES MUSICAIS.

O conteúdo trabalhado na educação infantil deverá respeitar o nível de percepção e o desenvolvimento das crianças em cada fase.
De 0 à 3 anos a prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. Ex: explorando,expressando e produzindo silêncio e sons com a voz,corpo e materiais diversos, também através de interpretação de música e canções diversas com a participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.
De 4 à 6 anos pode-se ampliar os trabalhos desenvolvidos incluindo a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.Ex: alturas ( graves ou agudos), duração ( curtos ou longos ), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue cada som).Trabalhando jogos e brincadeiras que envolvam dança,improvisação musical e repertório de canções afim de desenvolver memória musical.

Orientação didática para o trabalho com crianças de 0 à 3 anos deve utilizar a música no cotidiano, porém não esquecer da importância do silêncio pois através dele que se percebe os sons. O trabalho com a música deve ser através da escuta de várias musicas utilizando canções e movimentos corporais. Já com crianças de 4 à 6 anos o trabalho com música pode ser mais detalhado.Podemos trabalhar com diversas músicas como estrangeiras, culturais e diversos gêneros musicais. Um muito interessante é as músicas regionais.
Trabalhar com música sem letra também é muito interessante, pois abre a possibilidade de trabalhar com outras maneiras, as crianças podem perceber, sentir, ouvir deixando ser guiado pela música e imaginação.
É importante, também, um conhecimento sobre as obras ouvidas, seus compositores, para iniciar conhecimento sobre produção musical.
De 0 à 3 anos se avalia a atenção de ouvir, responder, imitar e a capacidade de expressão pela voz e corpo.A avaliação realizada de 4 à 6 anos é pela utilização da linguagem expressiva e a consciência do valor da comunicação por meio da voz , do corpo e dos instrumentos musicais.
EIXO: NATUREZA E SOCIEDADE

OBJETIVOS:
0 – 3 ANOS:
Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.
4 – 6 ANOS:
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções, manifestando opiniões próprias e confrontando idéias;
Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos;
Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem.


CONTEÚDOS:
0 – 3 ANOS:
Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais em geral;
Exploração de diferentes objetos e suas propriedades;
Contato com pequenos animais e plantas;
Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades.

4 – 6 ANOS:
Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar;
Os lugares e suas paisagens;
Objetos e processos de transformação;
Os seres vivos;
Os fenômenos da natureza.


ORIENTAÇÕES:
0 – 3 ANOS:

A observação e a exploração do meio são as principais possibilidades das crianças aprenderem. As crianças devem ter liberdade para manusear e explorar os diferentes tipos de objeto.

4 – 6 ANOS:
O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, considerando os conhecimentos das crianças sobre o assunto;
As crianças também apresentam mais facilidade de aprendizado quando fazem coleta de dados com outras pessoas e/ou têm experiência direta com o meio.

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR:
O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando didáticas expositivas.
Leitura de imagens e objetos: as imagens produzidas pelos homens, como desenhos, mapas, fotografias, pinturas, filmagens, etc., além dos objetos, são recursos inestimáveis para obter inúmeras informações. É importante que a criança aprenda a “ler” esses objetos e imagens. Objetos antigos que pertencem às famílias, exposições de museus, vídeos, filmes, programas de televisão são poderosos recursos para se analisar como viveram pessoas de outras épocas e grupos sociais. Leitura de livros, revistas e enciclopédias também.

AVALIAÇÃO:
0 – 3 ANOS:

A criança deve participar de atividades que envolvam a exploração do ambiente imediato e a manipulação de objetos;
Nessa fase, o método de avaliação é a observação. O registro é a fonte de informação sobre as crianças, em seu processo de aprender, e sobre o professor, em seu processo de ensinar.

4 – 6 ANOS:
O professor deve desenvolver atividades variadas relacionadas a festas, brincadeiras, músicas e danças da tradição cultural da comunidade;
Devem ser promovidas situações significativas de aprendizagem para que as crianças exponham suas idéias e opiniões e devem ser oferecidas atividades que as façam avançar nos seus conhecimentos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AVALIAÇÃO:

O momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem. A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente do professor. A prática de observar as crianças indica caminhos para selecionar conteúdos e propor desafios. O registro é o acervo de conhecimentos do professor que lhe possibilita avaliar as crianças propondo novos encaminhamentos. Com as atividades praticadas elas poderão conhecer e aprender a valorizar sua cultura.
INTRODUÇÃO


O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior o controle sobre seu próprio corpo, engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam, etc.
O movimento humano é portanto o mais simples deslocamento do corpo no espaço.
Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, resultam das interações sociais e da relação do homem com o meio. Sua multiplicidade, funções e manifestações do ato motor, propicia um amplo aspecto da motricidade das crianças, abrangendo posturas corporais bem como outras atividades cotidianas.









































A CRIANÇA E O MOVIMENTO

As diversidades de práticas pedagógicas caracterizam diferentes concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento cotidiano das creches, pré-escolas, e instituições. Além do objetivo disciplinar á também o objetivo pessoal e social. Para uma criança pequena o movimento significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço, o ato motor faz-se presente em suas funções expressivas, pode-se dizer que no inicio do desenvolvimento predomina a dimensão subjetiva da motricidade com a interação do seu meio social. Somente aos poucos que se desenvolve a dimensão objetiva que corresponde as competências instrumentais, para agir sobre o espaço e o meio físico.
O bebê muitas vezes se mexe descontroladamente, determinado a torcer o corpo, isso pode significar que o bebê esta com cólica, assim a primeira função do ato motor esta ligado a expressão. Esta expressão continua com as adultas de uma forma freqüente. Exemplo: é como os gestos podem ser utilizados, pra pontuar a fala, por meio de movimentos das mãos e do corpo, o manuseio de objetos também são específicos na atividade cotidiana como, lápis, bolas, cordas, etc.
Na Educação Infantil, os jogos, os brinquedos, a dança e as práticas esportivas, revelam por seu lado a cultura corporal de cada grupo social, influenciando a questão motora da criança. Assim muitas instituições estão investindo cada vez mais neste tipo de atividade, fazendo parte da rotina escolar e incorporando os diferentes significados que lhe são atribuídos.

PRIMEIRO ANO DE VIDA


Nessa fase predomina a dimensão subjetiva do movimento, o diálogo afetivo que se estabelece com o adulto, caracterizando pelo toque corporal, manipulação de voz, expressão de sentido constituem um espaço de aprendizagem, a criança imita e cria suas reações. Antes de aprender a andar, a criança pode desenvolver formas alternativas de locomoção como arrastar-se ou engatinhar, essas ações permitem que o bebê descubra os limites do próprio corpo. Com o primeiro ano vem a conquista do gesto de preensão, locomoção e equilíbrio, isso oferece a criança a exploração de espaço, manipulação de objetos e realizar atividades diversificadas e desafiadoras.


CRIANÇAS DE UM A TRÊS ANOS

Logo que aprende a andar, a criança se diverte com a independência e por uma maior disponibilidade das mãos a coordenação motora é mais segura possibilitando a manipulação de objetos. Outro aspecto é o desenvolvimento dos gestos simbólicos, tanto na função indicativa que é o pintar, apontar, dar tchau, etc. Como no faz-de-conta, colocando os braços na posição de ninar, as balançam fazendo de conta que estão embalando uma boneca.
No plano de consciência corporal, nessa idade a criança começa a conhecer a imagem de seu corpo e, suas características físicas que é fundamental para a construção de sua identidade, o educador pode organizar o ambiente com materiais que propiciam essa descoberta, os segurando e valorizando suas atividades cotidianas.


CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOS


Nessa faixa etária constata-se uma ampliação do repertório de gestos instrumentais, como recortar, colar, encaixar peças, etc. Além disso permanece a tendência lúdica da motricidade, sendo comum a criança ter atenção desviada para vários brinquedos ao mesmo tempo.
Gradativamente seu movimento se reflete na capacidade de planejar antecipações ou seja, pensar antes de agir, assim a criança planeja seu próprio movimento. O maior controle sobre a própria ação resulta em diminuição da impulsividade motora que predomina quando bebê.
As práticas culturais oferecidas pelo meio desenvolve capacidades e constrói repertórios próprios, como habilidade de subir em árvores, escalar, pular distâncias, etc., devida a essa variedade de cultura a criança se torna privilegiada em seu desenvolvimento, podendo o professor com isso propor atividades em que a criança de forma mais sistemática descubra ainda mais seus sinais vitais e de alterações como a respiração, os batimentos cardíacos e sentimentos que podem ser trabalhados como experiências vencidas por meio do ambiente.



































ORIENTAÇÕES GERAIS – CONCLUSÃO

É muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode ter a atividade motora para as crianças, contribuindo para que ela tenha uma percepção adequada de seus recursos corporais. A organização do ambiente, dos materiais e do tempo visam auxiliar e devem ser amplos o suficiente para acolher as manifestações da motricidade infantil, para poder organizar e avaliar se a criança esta se desenvolvendo ou não perante os demais, principalmente nos berçários, onde a atenção deve ser redobrada para uma possível resolução futura
Tendência crítica: Essa tendência demonstra através da defesa de uma escola centrada na criança, vista não como individuo isolado, mas fazendo parte de uma comunidade " a que ela serve e que a serve", e que posui direitos e deveres, dentre os quais o erro.Atividades manuais são consideradas tão importantes quanto as intelectuais, e a disciplina e a autoridade ão fruto do trabalho organizado.

Tendêcia cognitiva: Está tendência valoriza como a criança pensa e de como constrói as noções sobre o mundo fisico e social.Nesta tendêcia o desenvolvimento resulta na interação do meio com o organismo assim a criança aprende interagindo com o meio e por si própria.O professor é desafiador da criança ele cria dificuldades e problemas, ou seja um estímulo assim a criança passa a ter confiança nas suas próprias possibilidades de experimentar, descobrir,expressar se, ultrapassar seus medos, ter iniciativa entre muitas coisas.

Tendência Romântica: Nesta tendência a valorização dos interesses e necessidades da criança, a defesa da idéia de desenvolvimento natural, carater lúdico na atividades infantis!A criança aprende de dentro para fora de forma natural e sempre brincando, pois a idéia é de que se valorize muito o brincar.